LYRIC

Para com esse papo de trabalho
Que isso é papo de otário
Eu não vou arrancar meu couro
Pra ganhar esse salário
Tô legal de passar fome
Meu negócio é cantar, bem devagar
Chega de ralar de madrugada
De segunda a sexta-feira
Disputando o trem lotado
Um surfista de primeira
E o patrão mal-humorado
De um atraso quer falar, o que que há?

Quem não me conhece desconhece minha versatilidade
Fui um grande flanelinha no portão da faculdade
Engrossando meu cascalho conheci a Guiomar
Que levou o troco que eu tinha pra ajudar na formatura
Hoje a nega é doutora, desse mal ela me cura
Sempre assina um atestado não preciso trabalhar, só cantar

Você tem que saber, que eu nasci pra cantar
Que que eu posso fazer, é um dom que Deus dá
Quem trabalha é você, descola um atestado, meu irmão
(Seu vacilão)
Que malandro é você, que não sabe sambar
Que não é de beber, nunca foi de fumar
Acho bom me esquecer, senão a gente rola pelo chão

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