LYRIC

Fidbek – onde andas?

Ainda te procuro, por ti salto muros
Enfrento ponta e molas no escuro
Desde que me levanto com o dia já a meio
De boxers p'ra banheira fecho os olhos toco uma no chuveiro
É por ti que gasto dinheiro e bebo muito
A casa ganha pó e agora como é que eu cozinho
Senti-me importante na realidade eu um inútil
Agora reconheço o teu sorriso quando dizia algo fútil
Curtia-te e curto-te tótil onde é que tu andas
Eu fodo meio mundo se te cheiro noutras camas
O egoísmo asfixia perdoa este filho-da-puta
Player de merda culpado de traição
Toco na mão, falo sozinho p'ro cão
Vida sexual são duas horas de televisão
Renda de um milhão e cérebro anão
Arrependido por ter insultado a família e deixar a origem
Arrependido por ter sido o primeiro e único a chamar-te virgem
E os copos ainda me restringem o comportamento parvo ainda assim eu não acabe e agora sinto o frio e o vento como um homem calvo..

Onde andas? Eu ainda te procuro.. Cão polícia cego sem visão do futuro.. A vida deu-me um murro agora ando sozinho.. Perdido em merdas putas vinho..

Cativaste-me à primeira um olhar com a letra inteira
O termo solitário envergonhado pelo despertar
Agora o que é que eu faço, não te vejo não consigo
É por ti que infesto esse…….
Imaginar-te é dicotómico, odiar-te é irónico
Um gajo sem ideias comovido sem matrimónio
A minha vida é tudo o que tenho mas a minha vida eras tu
És como a rima sem rimar, és única és só tu
Passar os dias sem par é indiferente não quero andar
Sentado nesta cadeira escrevo merda p'ra continuar
Eu já não penso 'tou em branco porque só tenho uma ideia
Onde é que tu andas?
Eu por ti queimo esta cidade e a aldeia
Todo o pé de meia, ponho uma bomba na assembleia
Cuspo p'ra plateia.. Vês a ideia?
Sentir-me morto mas ter que nadar nesta água
Tudo é pouco p'ra se sumir a umas simples palavra
E aquele aperto sufoca-me quando olho p'ro lado na cama
Quando uma gota se gasta e cai em pânico
Sentimento plástico é o que eu tenho por outras gajas
É tudo um holograma porque sou o único que te ama

Onde andas? Eu ainda t procuro.. Cão polícia cego sem visão do futuro.. A vida deu-me um murro agora ando sozinho.. Perdido em merdas putas vinho..

Mãe tira-me deste filme, tenho saudades tuas
Hipócrita à noite ainda sonho com gajas nuas..
Podres de boas dentes como vampiros
Que me sugam a alma com propostas de álcool e penetrações profundas
A culpa não é das bundas, a culpa é minha
Por querer controlar o mundo
Esqueci-me da minha casa, esqueci-me da minha
Agora controlo sozinho a sala e a cozinha
Reparto-me sem ti, a cama está mais vazia
Mas quem me arruma a cama ainda é a vizinha e ela desarruma perdida na bruma e ainda é por ti que eu sozinho toco uma..
E tu és como nenhuma, a rainha desta espuma..
Embaraço-te com piadas sobre algo inocente
Tu és o universo eu quero ser o teu continente, um país uma localidade que escreve o teu código postal
Eu mudava por ti, eu convertia-me ao comercial
Se isto é fictício não sei se preciso saber exactamente se o que digo é mesmo
Por isso fujo para abstrair e acabo por ti preso..

Onde andas? Eu ainda te procuro.. Cão polícia cego sem visão do futuro.. A vida deu-me um murro agora ando sozinho.. Perdido em merdas putas vinho..

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